domingo, 11 de dezembro de 2011

Dodge Dart - O primeiro sedã brasileiro de altíssimo desempenho - Primeira parte

O projeto do Dodge Dart brasileiro começou a ser pensado quando a Chrysler adquiriu a Simca do Brasil em 1967.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Esse carro foi lançado nos Estados Unidos em 1960 e chegou a responder por 30% das vendas da linha Dodge americana em 1969. O primeiro Dodge Dart foi lançado em 1960. Era apresentado em três versões: Seneca, Pioneer e Phoenix. Era um carro de estilo esguio simples e com preço competitivo. Utilizava motores de 6 cilindros em linha com 3.690 cc e 145 cv e três V8, um com 5.212 cc com 230 a 255 cv, um com 5.920 c.c. e 310 cv e o grande com 6.281 cc, este utilizado só para os carros de polícia.

Dodge Dart Phoenix 1960

O DODGE DART BRASILEIRO

Com lançamento esperado, desde a compra da Simca do Brasil pela Chrysler, o Dart chegou por aqui em outubro de 1969. O modelo escolhido foi bem atual, pois, essa nova carroceria foi lançada em 1967 nos Estados Unidos e permaneceu com algumas alterações de estilo a partir de 1970 até sua produção ter sido encerrada na terra do Tio Sam.

Dodge Dart americano 1967

Com um estilo bonito de linhas retas e simples, o Dart era o mais potente e veloz carro brasileiro. Uma revista especializada fez o teste em dezembro de 1970 e disse: “Este carro não é de brincadeira: ultrapassa os 170 km/h, sem estremecer. Mas é seguro, bonito e macio.”

Ainda nesse mesmo teste a revista falou do consumo como um defeito: consumo elevado e tanque muito pequeno. O Dart fazia entre 4 e 5 km/litro e o tanque de 62 litros não lhe dava uma boa autonomia. O motor V8 de 5.212cc de 198 cv era o mais potente e maior bloco à gasolina já produzido no Brasil, e tinha um torque abundante. Naquela época a gasolina era tão barata, e ninguém se importava.

Dodge Dart sedan 1969/70 Dodge Dart Coupé 1971

Para 1971 a Chrysler preparou boas surpresas: O Dart coupé e o Charger. O Charger brasileiro era diferente do modelo norte americano, esse bem maior e como motores big block. A versão tupiniquim foi um lance de genialidade. Na carroceria do Dart coupé foram feitos alongamentos das colunas traseiras da capota e a grade dianteira por filetes em toda a largura da frente escondendo os faróis. Com rodas esportivas, bancos individuais, cambio no chão, volante e detalhes esportivos fizeram-no outro carro. O motor recebeu passou a 215 cv. Um verdadeiro esportivo. Esse era o modelo RT, o LS era voltado ao luxo, com calotas, pneus faixa branca, banco inteiriço e cambio de três marchas na coluna, o cambio automático e o ar condicionado eram opcionais.


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