terça-feira, 15 de novembro de 2011

Opala, o Chevrolet mais querido do Brasil.

      Desde 1925, a General Motors monta seus carros no Brasil. O nome Chevrolet caiu nas graças do povo brasileiro e o seu concorrente, a Ford era o carro de referência para os comparativos e discussões sobre as preferências de cada um. O primeiro veículo fabricado pela GM no Brasil foi o caminhão Chevrolet Brasil em 1959.

Opel Reckord sedan 1966


    O Opala começou a ser pensado em 1966. Era o projeto 676, e o veículo base seria o Opel Reckord C da Opel alemã, subsidiária da General Motors. Esse carro de linhas acadêmicas e simples tinha quatro opções de motores 4 cilindros ( 1.5 – 58 cv; 1.7 – 60 cv; 1.7 S – 75 cv;  1.9 S – 90 cv) e um 6 cilindros com 2.2 e 95 cv. Como o brasileiro gostava de motor grande e com muito torque, a GM preferiu trazer dos Estados Unidos os motores do Chevy Nova e do Impala, com 4 cilindros e 2.5 litros – 80 cv e 6 cilindros e 3.8 litros – 125 cv. Esses motores eram muito resistentes e de manutenção simples. Lançado no Salão do Automóvel em novembro de 1968 como modelo 1969, o Opala vinha em 4 versões: Standard e luxo 2.500 e Standard e Luxo 3.800. O motor de quatro cilindros era na verdade o de seis com dois cilindros a menos, o que se traduzia em maior intercambio de componentes. O torque de 18 kgf a 2.600 rpm no 4 cilindros e de 26,3 kgf a 2.400 rpm no de 6 cilindros garantiam ótima elasticidade e desempenho, que, aliado as linhas bonitas, agradaram em cheio o público brasileiro.

Opel Reckord Coupé 1966




Opel Reckord  Caravan 1967



  






Opala 1969



 Em 1975 surgiu a versão Station Wagon denominada Caravan e com ela as novas alterações de estilo na frente e traseira com lanternas redondas semelhantes as do Impala norte americano. A versão SS4 de quatro cilindros foi acrescentada à SS6.



  
Opala coupé 1972

     Em 1980 o Opala passou por nova reformulação de estilo, com a utilização de faróis retangulares grade e parachoques diferentes e traseira com lanternas horizontais, modificações inspiradas no novo Reckord alemão. Essa modificação ficou mais bonita na versão de quatro portas, inclusive com a novíssima versão Diplomata que aliava alto luxo e conforto. No ano seguinte, 1981, a GM abandonou o painel antigo, que, era evolução do modelo 1969, e trouxe um painel muito mais moderno também baseado na linha Opel alemã atual.  Em 1985 nova alteração de estilo, novo estofamento, novo painel, novo interior, rodas e calotas, lanternas, grades e maçanetas. O Opala passa a ter a versão quatro portas como a mais vendida. Em 1988 os faróis mudaram e uma pequena inclinação na grade foi feita, novas rodas e frisos laterais um novo cambio automático Getrag alemão de quatro marchas, bem mais moderno que o de três marchas anterior. Também foi o último ano de produção do modelo coupé.

Opala 1980


 
O ÚLTIMO OPALA – O MELHOR DE TODOS.
       Com o projeto do Omega em fase final para ser lançado, a GM lançou em 1991 a última versão do Opala que sobreviveria até 1992. O estilo ficou mais atual, com nova grade e novos parachoques que combinavam com os apliques laterais, juntamente com as belíssimas rodas de liga de 15 polegadas. As lanternas traseiras fumê deixavam o Opala com muita classe. O quebra vento foi eliminado, o interior tinha pequenas alterações, mas, o novo volante era muito mais bonito e o estofamento em couro conferiam à versão Diplomata um charme. O melhor do pacote foram as alterações mecânicas na versão diplomata 6 cilindros: Freios a disco nas quatro rodas e cambio mecânico de cinco marchas.
 
Opala Diplomata 1992


           









    


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